O arrufo entre Erik ten Hag e Cristiano Ronaldo parece ter aberto a porta à liga Saudita. Após rescisão de contrato do astro português com os Red Devils, antes do Mundial, o planeta ficou surpreendido a ver Cristiano Ronaldo assinar pelo Al-Nassr da Arábia Saudita, num contrato bastante chorudo onde o craque português aufere 200M€ por ano.
O que parecia ser um caso isolado passou a ser caso recorrente, e após nova abertura do mercado de transferências já foram vários os jogadores de renome que assinaram com clubes da Arábia Saudita. Efeito Cristiano Ronaldo ou não, a verdade é que já são muitos os jogadores no mesmo campeonato do craque português.
O fenómeno do futebol árabe está a ocorrer devido ao dinheiro que é investido por parte dos clubes árabes. Arábia Saudita é um estado autoritário e violador dos direitos humanos, principalmente dos direitos das mulheres, ora isso faz com que os grande investimentos por parte dos clubes seja um “tapa olhos” para o planeta ver com bons olhos o país, nomeadamente o desporto.
Recentemente o Newcastle United, de Inglaterra, foi comprado por um fundo saudita – o PIF (Public Investment Fund) – batendo vários colossos europeus no que toca a poder de investimento. Ora, o mesmo fundo saudita, segundo o jornal “O Jogo” investiu em 75% das ações dos clubes que mais têm vindo a contratar na Arábia Saudita, sendo eles o Al-Nassr, Al-Hillal, Al-Ahli, Al-Hilal e o Al-Ittihad. Segundo a mesma fonte, os restantes 25% dos respetivos clubes pertencem entidades sem fins lucrativos.
Numa ação titulada de Projeto de Investimento e Privatização de Clubes Desportivos, o governo saudita, investiu através do PIF cerca de biliões na parcial privatização dos quatro principais clubes do campeonato árabe.
Como mencionamos anteriormente, o boom mediático do campeonato árabe teve início com a ida a custo zero de Cristiano Ronaldo (sem clube até à data) para o Al-Nassr, em janeiro de 2023. No mesmo ano, no mercado de transferências de verão viu-se mais jogadores a se juntarem ao campeonato.
Abaixo apresentamos algumas das transferências mais mediáticas para os 4 clubes cujo PIF é detentor da maioria das ações, tal como antigos clubes e custos de operação de transferências. Espera-se que a quantidade de transferências não se fique por aqui.
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